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14 de Maio de 2021

Felicidade no Trabalho em Tempos de Pandemia – Game Changer 12

O desafio de gerir pessoas em contexto de pandemia veio estimular os profissionais de Recursos Humanos a procurar as mais diversas formas para adequar as expetativas e gerir as necessidades das equipas.

Se já anteriormente o fator felicidade no trabalho assumia um papel importante nas preocupações das equipas de gestão, no panorama atual esta temática assume ainda maior relevância.

E o que é a felicidade no trabalho? O que nos faz sentir felizes em contexto laboral?

Relembrando a máxima de Confúcio, “Escolhe um trabalho de que gostes e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida”, podemos concluir que o tempo e esforço são relativos quando nos sentimos motivados na função que desempenhamos. É por isso essencial, manter a motivação e satisfação das equipas de trabalho, pois um profissional motivado é um profissional mais comprometido com a organização e seus valores.

O bem-estar em contexto de trabalho passa grande parte pela qualidade de relacionamento com a equipa e com a chefia. Mas também pelo reconhecimento do desempenho, pela possibilidade de progressão de carreira e a promoção do work-life balance.

A pandemia obrigou-nos a viver e a trabalhar de outra forma. Tornou o Home Office no novo normal e transformou a casa de cada um, num novo escritório.

Considerando a realidade do trabalho remoto, as equipas de Recursos Humanos devem preocupar-se ainda mais com a sua capacidade de resposta às necessidades dos colaboradores. É nestes momentos que as organizações precisam ser mais do que a fonte de rendimento para o colaborador.

Nesta fase, os maiores pilares de uma organização deverão ser a comunicação, a agilidade e o espírito de equipa.

É importante transmitir tranquilidade através de uma postura de transparência nas comunicações internas. É importante encontrar formas de trabalho inovadoras e ágeis. É importante pensar em formas de criar ligações à distância com os colaboradores, pois a interação social estimula o espírito de equipa e de entreajuda, enquanto promove que cada elemento se sinta parte integrante da equipa, o que contribui para um aumento do seu desempenho.

Existe cada vez mais a necessidade de pensar em políticas de integração entre a vida pessoal e profissional. Criar apoios e encorajar os colaboradores a utilizá-los. Apostar em políticas que se foquem na melhoria da qualidade de vida e impulsionem o desenvolvimento tanto do colaborador como da organização.

O clima de incerteza e de receio quanto ao futuro, que atualmente se vive, torna premente a necessidade de implementação de políticas nestes temas.

Assim, em contexto de pandemia, um colaborador sentir-se-á certamente mais feliz no trabalho, se sentir que a organização o apoia e se preocupa com o seu bem-estar físico e psicológico, transmitindo-lhe segurança e motivação envolvendo-o nos processos de adaptação e de desenvolvimento de soluções.

Hoje, mais do que nunca, criar estratégias para atingir a felicidade deve ser uma preocupação das organizações, mas também de cada um de nós.

Patrícia Lima
Recursos Humanos, Grupo Rumos

Descarregue aqui a 12ª Edição da Revista Game Changer

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